Levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostra que a inflação acumulada do álcool anidro (sem mistura de água – utilizado para na mistura da gasolina) atingiu em 2011 o maior patamar em oito anos em um mês de junho. Em comportamento atípico para o período de safra de cana-de-açúcar, o produto no atacado subiu 46,08% em 12 meses.
O impacto chegou ao varejo e elevou os preços do álcool combustível e da gasolina para o consumidor. A perspectiva é ainda pior, de acordo com o estudo os preços devem continuar aumentando e a carência de etanol deve-se manter por pelo menos 10 anos.
Para que a necessidade do mercado seja atendida são necessárias, no mínimo, 980 milhões de toneladas, hoje temos um déficit de 200 milhões de toneladas. Isso representa - 25% da oferta de etanol em relação à demanda.
Na extensão do cenário para dez safras, a situação piora. Em 2021, a oferta de etanol estará 40% menor que a necessidade do mercado. A safra será de 970 milhões de toneladas para um consumo superior a 1,3 bilhão.
Se não temos a baixa nos preço nem na época da safra, o que poderemos esperar na entressafra?
Os consumidores de gasolina não estão isentos destes indicadores inflacionários, já que esse combustível também tem anidro na fórmula. O álcool combustível acumula alta de 29,12% em 12 meses, também a mais elevada em oito anos. A gasolina subiu 7,70%, o mais forte aumento em cinco anos para o período.
Com informações de G1
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